Para trás de uma vírgula
solitária
ficou uma não-palavra
Viva
Morta
Sonâmbula
Uma não-palavra
que significa
mais que a palavra
propriamente dita
Eis que a palavra da não-dita
Fez-se a luz
Eis que do significado procurado
Fez-se a cruz
sexta-feira, 23 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
Infinitivo
É um viver cansado
É um falar sem voz
É um andar capenga
É um sofrer veloz
É um ter medo agora
É um não crer em si
É um baixar de cabeça
É um não sorrir
Nessa angústia solta no tempo
Uma lágrima corre na face (ardendo)
Nesse estado de não sentir
Não me sinto em pé
Não me sinto cair
É um falar sem voz
É um andar capenga
É um sofrer veloz
É um ter medo agora
É um não crer em si
É um baixar de cabeça
É um não sorrir
Nessa angústia solta no tempo
Uma lágrima corre na face (ardendo)
Nesse estado de não sentir
Não me sinto em pé
Não me sinto cair
segunda-feira, 12 de março de 2012
Arranha-céu
Deslocamento
Desconhecimento
Refutação
Medo
Angústia
Solidão
Siga
só
Negue
Não
entregue
Encolha
mão
Em
si
outro
não
existe
Em ti
sentimento
persiste
Desconfiança
O outro não sou EU
E quem SOU?
Alma máquina
Espírito engrenagem
Sentimento movido a óleo
Matéria carenagem
E tudo está no hoje
Quem manda é a demanda
O progresso é a febre do momento
E o poeta no arranha-céu percebe
Que o tempo é de discórdia
Que se cultua o mito do isolamento
Que nascem as famílias em cabanas de concreto
E que discutem a privatização do vento.
Desconhecimento
Refutação
Medo
Angústia
Solidão
Siga
só
Negue
Não
entregue
Encolha
mão
Em
si
outro
não
existe
Em ti
sentimento
persiste
Desconfiança
O outro não sou EU
E quem SOU?
Alma máquina
Espírito engrenagem
Sentimento movido a óleo
Matéria carenagem
E tudo está no hoje
Quem manda é a demanda
O progresso é a febre do momento
E o poeta no arranha-céu percebe
Que o tempo é de discórdia
Que se cultua o mito do isolamento
Que nascem as famílias em cabanas de concreto
E que discutem a privatização do vento.
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