segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Poema

As ideias correm desordenadamente
Símbolos, Signos, Sons.
Os sentimentos correm e dividem-se
Formam dois rios com sentidos inversos
O esforço para que se encontrem é grandioso
É necessário recorrer ao sobrenatural, ao fantástico.
É necessário invocar o que está guardado, adormecido
Respiração...
Pausa...
Reflexão...
O Ser transborda sua essência
E Ele nasce, extrapola as fronteiras do Ser.
Agora está exposto.
Sofre com a existência em um mundo real
Sente dores ao entrar em contato com o entendimento cruel das vistas dos outros
Inseguro e sozinho Ele chega
Revela e provoca
Silencioso e cheio de intenções
Está pronto, agora não é mais possível ter controle sobre Ele.

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