quinta-feira, 10 de março de 2011

A Regra

O carro passa
O vento faz a flor balançar
Natureza e concreto
Fundem-se e formam o aspecto da cidade
Que movimenta-se sem parar
A cidade é viva
As pessoas são vivas
Mas passam indiferentes
Atentas somente a própria existência
Isso é viver?
Atrás de portas, em salas de reunião
Pessoas decidem nossas vidas
Os rumos que a cidade tomará
Se a flor que enfeita o asfalto
Deve ou não estar lá.
E nós estamos cada vez menos atentos
Cada vez mais coniventes
Cada vez mais conformados
Para não dizer...Melhor não dizer.
As vezes é preciso fugir
E fugir nem sempre se trata de ir para outro lugar
Nem tampouco de se esconder
As vezes é preciso fugir às regras
As vezes é preciso fazer a regra
E em outras é preciso que não haja regra nenhuma.

Um comentário:

Unknown disse...

Os rumos que a cidade tomará
Se a flor que enfeita o asfalto
Deve ou não estar lá.

Adorei Aninha! Parabéns!