sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Já não é assim tão menina

Ela olha pela janela
E vê um mundo de possibilidades
Formas e cores
Vê pessoas e flores
Imagina alegrias e dores
E se enamora de pores-do-sol
Imagina em emoldurar
Seus olhos para o mundo
Com um canteiro de rosas amarelas
Por um simples capricho
Para que mesmo lá do alto
Possa por a mão na terra
E ver raízes penetrarem nela
Menina perdida em imaginar
Será que não pode simplesmente
Olhar?
As vezes a realidade fere a retina
E então ela imagina
E já há algum tempo
Não é assim
Tão menina.

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