sábado, 8 de outubro de 2011

Malandro

Malandro era o sujeito
Que dava nó em pingo d'água
Que arranjava um jeito
Se virava
Que fosse vadiagem
Ou até patifaria
Tinha lá sua poesia
E reagia
Mas um samba doido começou
Um samba que o malandro não conhecia
Um novo ritmo
Uma outra melodia
Se ESTABELECIA
E então...
Os tempos mudaram
O malandro se afogou no mar
E nas praias do Brasil
Os corruptos proliferaram

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