quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Onde foi parar a poesia?

Onde foi parar a inspiração
Desse mundo de meu deus?
Foi parar em um buraco?
Numa sola de sapato?
Onde foi que a poesia se perdeu?
Na contradição de uma esquina?
No lodo da latrina?
Ou já não causa mais inspiração
As cores de crepúsculo
O verde das copas de árvore
As formigas "trabalhedeiras"
O vento que acaricia a face
O sorriso honesto da criança
Limpa ou suja é criança do mesmo jeito.
Neste mundo tão brutal
Uma enxurrada levou a poesia
Não a poesia do papel
Nem a poesia virtual
Levou a poesia de viver
Levou a poesia natural
Arrastou para o esgoto
A poesia do igual.

Nenhum comentário: